quarta-feira, setembro 09, 2009

Programa #19 (2009)- Especial despedida

PRIMEIRA PARTE

Trilha: Rafael Sonic e Arthur de Faria

Músicas escolhidas de acordo com as discussões abordadas ou simplesmente porque eu gosto.

Sexta Geração "O Grande Irmão"
Rogério Skylab "Casa de banha"
Móveis Coloniais de Acajú " Sem Palavras"
Bazar Pamplona "Nuvens carregadas"
0,03 centavos "Spleen"

SEGUNDA PARTE

Trilha: A Sexta Geração da Familia Palim do Norte da Turquia

Forgotten Boys
Wander Wilnder "Eu não consigo ser alegre o tempo inteiro"
Família Palim "Sigilo Total"
Nevilton "Canto até pro Belchior"
Mr. Lúdico e Os Morféticos "Rei Leão"
Superlego "Lua e Sol"

terça-feira, agosto 18, 2009

Programa #18 (2009)- Especial Entrevistas



Trilha: The Droogies
1ª música: Belinasty

O programa inteiro foi comentário das entrevistas que fizemos durante os três anos


quarta-feira, agosto 12, 2009

Programa # 17 (2009)- Especial Mensagens









Trilha: Professor Astromar e os Criadores de Lobisomem
1ª Música: "Na trincheira dos dias"
1º Bloco: Mensagens de ouvintes desprevinidos
1- Jorge
2- Ivani
3- Ricardo
4- Ana Paula

2º Bloco: Mensagens de amigos
1- Douglas Oliveira (Fotógrafo, cinegrafista e o 'Rei do Bilboque')
2-Erick 'Parigot' Gimenes (O 1º estagiário do programa)
3- Flávio Silva (Produtor cultural)
4-Pessoal do Ruc'n Roll
5- Glorinha ( Zeladora da rádio)
6- William Kayser (Programador e apresentador da rádio )
7- Rafão (Especialista em assuntos gerais)


3º Bloco: Mensagens dos coordenadores e colaboradores da rádio
1- Wagner Colucci (Programador da rádio Cesumar)
2-Lucas (Professor e Coordenador da rádio)
3- Gilson Aguiar (Professor e Apresentador de TV e rádio)

Ps.: Elias Gomes de Paula, coordenador geral da rádio, estava sem voz até fechar essa edição

4º Bloco: Mensagens de algumas bandas
1- Ted Gugu e Os Espanta Nenem (Maringá)
2-Droogies (Londrina)
3- Charme Chulo- Igor e Leandro (Curitiba)
4- Bazar Pamplona (São Paulo)
Obs.: As músicas tocadas nesse programa foram escolhidas na hora da edição, sem nenhum critério, só o que eu queria ouvir naquela hora.

segunda-feira, agosto 10, 2009

Programa #16 (2009)- 1º especial de despedida




Trilha: Anacronica

1º Bloco: Participação especial do Rei do Bilboque, Douglas Oliveira

Rock Rocket
Astronauta Pingüim
Ecos Falsos

2º Bloco: Especial Vinhetas do Garagem
Seres Intelígiveis vindos do Hiperurano
Bazar Pamplona
Rafael Castro


3º Bloco: Preferidas do Gaioto

Terminal Guadalupe
Moica

4º Bloco: Pedidas do 1º estagiário do Garagem, Erick Gimenes

Canastra
A Inimitável Fábrica de Jipes
A Sexta Geração da Família Palim do Norte da Túrquia

Programa # 15 (2009)


TRILHA: CALIBRE ZERO
1ª MÚSICA: A ALMA, A MALA E A LAMA
1ºBloco: Bandas Curitibanas.
1- Je Revê de Toi- Perna mecânica
2-Heitor e banda gentileza- Meu pseudo eu
3-Delta Crockers- Colégio Militar

2º Bloco: Bandas fazendo show no exterior
1-Macaco Bong- Rancho
2-Lucy and the popsonics- Empacotei meu coração
3-Wry- Dois corações e sol


3º Bloco
Sergio Manto- I know that look
Américo Cardoso - Tubarões de Aquário
Astrona Pingum- We are the space guys

Programa #14 (2009)




Trilha:
Hospital Doors 1ª música: Static Smoke
1º Bloco:

Belle - Consciência
Alameda -Last Breath of roma
Caio Bosco - Eu não quero ser sua garota nunca mais

2º bloco:
Momento Sonic Flower


Entrevista com a banda Hospital Doors

quarta-feira, agosto 05, 2009

Programa #13 (2009)



Trilha: Poléxia


Bloco 01: Dicas de moda com Fernanda Tanaka

Catarina de Jah (Recife) – Intercâmbio CulturalOlinda
Móica (Rio Grande do Sul) – algo que toque o coração
Dissonicos – 3 Mil Coisas Para Falar

Bloco 02: Bandas que me seguem no Twitter

Faichecleres -"A calçada da fama"
Instiga- "Enquanto isso na Belgica"
Strange Music- "N Simone"


Abrimos uma excessão e tocamos músicas gringas com os comentários de Rafão

Programa # 12

Nota:

Esse programa não vai ser postado, pois estava escutando ele ontem e percebi que tem algumas informações trocadas.
Peço desculpa a todos.

terça-feira, agosto 04, 2009

Programa Garagem #11 (2009)


TRILHA: GAROTAS SUECAS
Primeira música: “Codinome Dinamite”
1º Bloco
Caio Bosco – diamante
Rocknova - Nova
Zander – Dezesseis


2º Bloco: Bandas com Discos esperados

Supercordas-"Observatório"
Nancy-"Cinema Nacional"
Rafael Castro- "A Cerca"




Especial Junho do Rock com Flávio Silva

Programa Garagem # 10 (2009)



Primeira Parte

Primeiro bloco:

Stella Can – Hard type to find
Nuda – Alumia
Dois em um - deixa


Segundo bloco:

Momento Sonic Flower Club

Segunda parte

Entrevista com a banda maringaense Cash in Flowers

segunda-feira, agosto 03, 2009

Programa Garagem # 09 (2009)


Foto: Ricardo Xico

Primeira Parte

Trilha: Jupiter Maçã "Plastic Soda"
Primeira música: Plastic Soda

1º Bloco:
Luísa Mandou Um Beijo- Mar Bravio
Valentinos- Visconde
Juliana R.- Since I’ve met you

2º Bloco:
Marcelo Mendes- Pela Janela
Tomada- Billy, o esquisito
Superguidis- Aos meus amigos

Segunda Parte

Momento Sonic Flower Club

Entrevista Jupiter Maçã

Programa Garagem # 08 (2009)

Foto: Ricardo Xico

Trilha: Tiny Cables Ink
Primeira música: Hey
1º Bloco: Escolha da Tiny Cables Ink
Hospital Doors
Cash in Flowers
Hiroshima me Devora
2º Bloco:
Momento Sonic Flower
Entrevista com a banda maringaense Tiny Cables Ink

quarta-feira, junho 17, 2009

Cash in Flowers, a novidade grunge da cena independente

Texto: Mariana Ferré

A primeira vez que assisti ao show do Cash in Flowers foi no festival de bandas independentes do Pub, no qual conquistaram o terceiro lugar. Mas como tinham muitas bandas, eu acabei não reparando nos meninos. Já na segunda vez foi diferente, no Tribo’s Bar, teve Cash in Flowers e Pearl Jam cover se apresentando. Com uma galera movida a rock’n roll não tinha ninguém parado. Ai sim, prestei atenção e gostei.
Cash in Flowers é uma banda relativamente nova, tem um ano e meio de formação, e está ganhando reconhecimento agora. Com Nelson Cancini (vocal e guitarra), Paulo Roques (bateria), Diogo Gomes (guitarra e backing vocal), Maycon Milani (guitarra e backing vocal) e Fernando Favaro (baixo) eles têm um bom entendimento com o público pela simpatia de todos.
E agora, eles estão a todo gás, participando de programas radiofônicos na cidade, fazendo shows tanto em Maringá quanto fora daqui e concorrendo na Garagem do Faustão. Os meninos não param.
Esses tempos atrás se apresentaram na casa de show “Ledslay”, uma das maiores e mais reconhecidas de São Paulo. No Tribo’s não foi diferente, eles vieram com influências de Silverchair, Beatles e principalmente Pear Jam em suas músicas próprias, que acredito que tem tudo para dar certo. Aposto em um futuro sucesso, especialmente, da música “Orange Day”. “Sabe quando somos crianças e todos os nossos brinquedos criam vida, nossos pais são como super heróis para nós e que tudo se torna da cor que queremos?”, comenta Nelson sobre a sensação que música deve passar, e particularmente, eu não conseguiria pensar em uma definição melhor.
No ritmo que a banda está indo e com a vontade que entregam no palco, não vai demorar muito para serem reconhecidos. Estarei acompanhando o passo desses rapazes e, pelo rumo em que as coisas vão, vou ter muito que falar.

segunda-feira, junho 15, 2009

Entrevista com o Vanguart



Como todo mundo sabe o Vanguart esteve aqui em Maringá no último dia 11 como atração principal do festival “Junho do Rock”.
O show no Calil Haddad durou mais de uma hora, e apesar do teatro não estar lotado, só ouvi elogios daquela noite.
Pois bem, no final do show eu (Lizandra Gomes), a jornalista Sarah Ribeiro, o fotografo Zuba Ortiz (programa Arquibancada) e a cinegrafista Mayara Gasparoto (companheira de Tocando o 7) fomos até o camarim dos caras bater um papo amigável.
Essa entrevista vai ser transmitida durante a programação da Rádio Universitária Cesumar (94.3FM) nessa semana. E as imagens feitas pela Mayara em breve estarão no You Tube. Vale a pena conferir.
Só lembrando que a entrevista aqui transcrita está sem censura e nem edição.


Gomes: Primeiramente, parabéns pelo show, foi muito legal...
Hélio: Ah, que bom. Você falando assim eu vou até acreditar.

Gomes: Vocês estão aqui pela segunda vez, como é voltar à Maringá?
Hélio: Pô, muito legal. A primeira vez a gente tocou era cinco da manhã, a gente nem lembra direito, porque ai você sabe, né?! Fica naquela espera ansiosa pelo show, quando você vê já ta bêbado.
E hoje não. Horário familiar e tudo. Olha a cara da rapaziada, que cara boa. Entendeu? Tomando água...
E.. Muito bacana, o público daqui é muito legal, o Paraná é fantástico. Como eu falei a gente é daqui, então a gente tem uma proximidade legal.
Reginaldo: A piadas foram terríveis. Não pediram bis, a gente que voltou.

Gomes: A primeira vez que vieram, eram uma banda independente, agora são assinados com a Universal, o que mudou com isso?
Hélio: Ah, eu acho que a gente foi crescendo aos pouquinhos assim, degrau por degrau, e a gravadora foi mais um degrau que a gente subiu.Hoje estar com uma gravadora já é diferente de antigamente, não quer dizer que você ganhou na loteria, nem ta feito na vida. É mais uma parceria que a gente tem com eles e ta sendo bacana, assim.
Hãã, no fundo mesmo, o que mudou não é nada, porque a gente continua com o mesmo sentimento na hora de subir no palco, de tocar, de fazer música, isso é o principal. As vezes quando as pessoas falam ‘Ah, vocês não são mais independentes’, a gente fala ‘Ih é memo, né?! Nem parece, a gente continua independente musicalmente.’

Sarah:Teve algum momento que vocês sentiram, “Ih, é agora, a gente vai estourar”?. Teve algum acontecimento? Ou não? Foi uma coisa natural?
Gomes: Semáforo talvez?
Hélio: Não, então, Semáforo...
Douglas: A gente não estourou.
Hélio: Éééé...Exatamente. Esse negócio de estourar é muito relativo. Acho que o mais bacana é que a gente não estourou, que a gente ta conquistando aos poucos essas coisas. Éééé, eu esqueci o começo da pergunta...
Sarah: Se teve algum ponto que vocês falaram que era agora..?
Hélio: Na verdade só tiveram pontos que a gente falou “E agora?! Fudeu!”
Reginaldo e Hélio (não dá pra identificar quem é quem): Na verdade era “E agora?!” não “É agora!”. “E agoraa?!!” (milhões de risos).
Hélio: A gente passou por vários momentos e acho que vamos passar por muitos ainda. E vamos nos questionar e falar, será que isso que a gente ta fazendo ta certo e tal?
E a gente sempre respondeu sem resposta. Tipo, vamos tocar e ver o que acontece e foi assim.
E sobre essa coisa do estourar foram passos devagarzinho que a gente vai dando.E a gente vir tocar num teatro como esse, sabe?! Ter pessoas ali... O teatro não tava lotado.. E... Estourou, estourou a banda. (Cai a carteira do David no chão, todos dão risada)
Hélio: E acho que pra gente é mais interessante tocar num teatro assim que nem tava tão lotado, mas que tinham os nossos fãs, pessoas cantando as nossas músicas e ouvindo, sabe?
Principalmente porque há três anos atrás, pra você ter uma banda pras pessoas ouvirem, era loucura, era suicídio. Tinha que ter uma banda pras pessoas dançarem, se mexerem e falar “Yeah, yeah, yeah”. E a gente conseguiu o mais difícil que é tocar e continuar tocando sem precisar falar alto e poder se dar o luxo de gritar só no bis.

Gomes: Em relação às composições, continuam as mesmas? Continua sendo Hélio Flanders no quartinho dele, escrevendo, compondo, gravando?
Hélio: Ééé, algumas, né?! Algumas eu componho com o Reginaldo, a gente tem feito muitas coisas juntos.
Gomes: Reginaldo que até cantou nesse show.
Hélio: É, a gente ta exigindo muito dele.
Reginaldo: A gente sempre fez coisas juntos. Mas em português... A gente sempre compôs em inglês juntos, e a gente ta começando a experimentar isso. Liberar isso na gente.
Hélio: Perdendo o medo. Mas assim, o sentimento é o mesmo. Se a gente tivesse em Cuiabá hoje... Pô, se passaram três anos, quatro anos, não estaria fazendo a mesma coisa. Então em São Paulo muito menos. A gente ta escrevendo pra ver o que acontece. O próximo disco vai ser uma surpresa até pra gente.
Isso que dá vontade na gente, “Pô, vamos ver o que vai acontecer” musicalmente falando aí.

Sarah: Vocês comentaram essa questão das músicas em inglês...Curiosidade particular minha, tem algum motivo para vocês comporem mais em inglês ou é gosto particular mesmo?
Gomes: Aliás, a banda de vocês é uma banda trilingue, né?! Compõem em inglês, espanhol e português...
Hélio: Na verdade somos uma banda poliglota, a gente também pratica o dialeto.
A gente também fala o dialeto cuiabano.
Hélio (em dialeto): Excrusives, eu vô responder essa no dialeto. É o seguinte, no começo a gente tocava em inglês porque era o som, intendi?! Fazia os sons que pedia, assim, entendi?! Grunhando, grunhando, quando via já tava pronto. Depois começamo a querê falá a língua da rapazeada, intendi? Né Davidi?! Davidi fala bem o dialeto.
David (em dialeto): Eu falo o dialéto, mas num, num me responsabilizo por ninguém nem nada, não.
Hélio (volta ao normal): Basicamente, no começo a gente tinha uma veia de folk americano, de Neil Young e Bob Dylan, que era muito grande. Então naturalmente, eu era moleque e estava escrevendo inglês. Isso é algo que mostra que o Vanguart nunca teve pretensões comerciais. A gente queria fazer música inglês, no quarto, ai “vamos fazer um showzinho”. Ai quando rolou “Semáforo”, a primeira música em português, ai eu falei “Ah, vamos embora, por que não?!” Será que a gente faz em português? Por que não?!... E aí rolou e continua assim.
Douglas ou Reginaldo(não consegui identificar a voz): E também tem esse detalhe, nenhuma música foi traduzida pro português ou para o inglês. Sempre compomos na língua que elas são.
Hélio: Por isso que elas são diferentes. Se você pegar o Vanguart inglês e português são duas bandas diferentes. A gente tem que aprender a compor mesmo, arranjar e tudo.

Gomes: E na revista Outra Coisa, Hélio, você comentou que o álbum The Noon Moon representava o que era o Vanguart.
Hélio: É dá pra entender aquele Vanguart. O que mudou vocês vão saber no próximo ano, com nosso próximo disco. (Muitos risos)
Não, o disco nem saiu, nem vai sair.
Mas é basicamente isso. A gente... Só isso.

Sarah: E teve uma viagem que você fez pra Bolívia, foi antes ou depois de formar o Vanguart como banda?
Alguém grita: Foi antes!
Sarah: E o que você trouxe de bagagem que ajudou a compor a banda?
Hélio: Licitas ou ilícitas?
Sarah: Fica a seu critério responder, eu não me responsabilizo.
Hélio: Eu me lembro que eu trouxe alguns alucinógenos, eu trouxe uma planta originária ali do altiplano, que eles chamam de “Chi cha chan”
Reginaldo grita: A mostarda!
Hélio: Além da mostarda, uma mostarda maravilhosa, da marca Kris, com K, que vende só em La Paz, e é maravilhosa, você pode comer ela pura, ou com arroz, fica uma delicia.
Eeee... Artisticamente falando, eu trouxe canções. Porque eu fiquei lá exilado 9 meses, não tinha nada pra fazer a não ser ficar louco e escrever músicas. Ai eu voltei com essas coisas e falei “Ah, vamos tocar”.
David: Ainda bem que é rádio universitária, se fosse rádio católica ia ser complicado.
Hélio: Mas é isso aí.

Gomes: Eu tava olhando no blog de vocês e eu vi a promoção da gaita. A gaita do Hélio Flanders. Pra quem fizesse um vídeo levava...
Hélio: A promoção está rolando... Is rolling.
Gomes: Ah, é até primeiro de juLHO?!!
Hélio: Os vídeos estão chegando. A gaita é essa, eu vou usar até o dia, porque é assim, se eu der uma gaita muito usada... É foda!
Reginaldo ou David (não lembro) grita: Nojeeeeeeeeeeeeento!
Hélio: É nojento e ela desafina. E essa é nova assim, eu usei ela poucas vezes e ainda ta afinada. Não vou dar uma gaita desafinada pro cara, né?!
A promoção está rolando, mandem os vídeos.
Gomes: E vem com um encarte, como tocar gaita como Hélio Flanders?
Hélio (meio tímido): Nãã, éééé. Pra tocar gaita como eu é só fazer pra frente e pra trás. “Fon fon”. Já era, só isso! É muito simples, gaita é só assoprar.
Um dia eu vou aprender a tocar também.

Gomes: Muito obrigada pela presença de vocês. Por disponibilizar esse tempo, aqui... Espero que vocês voltem pra Maringá.
Sarah: É isso mesmo gente, muito obrigada, foi um prazer ver vocês.

Gomes: Queria aproveitar e agradecer a presença da nossa cinegrafista Mayara Gasparoto, nosso fotografo Zuba Ortiz.

Hélio: Bom, eu queria agradecer vocês pela gentileza e simpatia. E eu queria que se possível essa entrevista fosse editada, porque você sabe, né?! É foda!
E dizer que é isso rapaziada, façam música, escrevam suas próprias músicas, fiquem doidos só no fim de semana e vamos lá!

Aproveitando os agradecimentos, gostaria de agradecer a Jany Lima do Programa Credencial, que foi super simpática com a gente. Também ao produtor da banda que liberou a entrevista, e claro, ao querido sr. Flávio Silva pela correria.
Ah, sem esquecer da presença da banda Charme Chulo que confirmou entrevista na rádio ao vivo dia 26.
Um beijo a todos!

sábado, maio 30, 2009

Programa Garagem # 7 (2009)


Trilha: Cérebro Eletrônico Primeira música: Ar Condicionado
Participação especial do jornalista Thiago Ramari

1º Bloco:

Comadre Fulozinha "Trem"
Fotograma "Reticências"
Mono Project "Preciso ser pedra"

2º Bloco:

Vanguart: Hélio Flanders"Spanish woman"
Supercordas: Bonifrate "Ricochete"
Stuart: Kally "Os refrões que o velho ensinou"

Momento Sonic Flower

3º Bloco:
Stellabella "Algum sentido"
Vivendo do ócio "Amor em fúria"
Pessoas invisíveis "Começo do fim"

terça-feira, maio 26, 2009

‘Hey Boys! This is Rock n’ Grrrls’



Texto: Mariana Ferré

Para quem gosta de rock feminino perdeu dia 16/05, no PUB, o festival “Hey Boys! This is Rock n’ Grrrls”. Com a presença de três bandas. A primeira foi Beatrice (Londrina), com influências de The Distillers, Juliette and The Licks entre outros grupos punk e alternativo. É a segunda vez que se apresentam em Maringá, possuem seis músicas próprias e já estão conquistando um bom público na cidade. Com Suyanne (vocal e guitarra), Mayara (guitarra), Catia (baixo) e Isabela (bateria), todas tem a vez no vocal.
Logo após a
Serena (Maringá), as queridinhas do público, subiram no palco para, como sempre, fazer valer o ingresso. Com, Amanda (guitarra e vocal), Maris (baixo e teclado), Jéssica (guitarra e vocal) e Noelle (bateria), vieram com influências de Ramones, L7 entre outros, e levantaram os presentes. Quando tocaram a música própria ‘You’re Stupid’, não tinha um que não soubesse pelo menos o refrão. Para finalizar o festival, a banda Femi-9 (Maringá), não deixou a desejar, com o estilo punk rock, Karol (guitarra e vocal), Kriska (baixo e vocal), MF (guitarra) e Tay (bateria) incentivaram as pessoas a continuar em torno do palco, curtindo as músicas até o fim. Muitos elogios pela iniciativa do bar, que a cada fim de semana está surpreendendo ainda mais.

A banda mais Maringaense de Umuarama


Texto: Mariana Ferré
Foto: Jorge Mariano
A Sonic Flower Club apresentou no Tribo’s a banda dos meus conterrâneos, Nevilton. Sempre levando um bom público ao bar, contando com a presença de integrantes de bandas conhecidas, como The Cockroaches, Cash in Flowers, Hiroshima me Devora entre outros, o show teve a abertura do Tiny Cables Ink. Uma frase no MySpace dos rapazes pode traduz a banda: “as canções expressam toda a simetria entre um inocente e apaixonado amor com toda a beleza e pureza da tristeza e da solidão”.
Puxando para o estilo de Coldplay, o show começou tranquilo, até a entrada dos umuaramenses, no palco. Com um público fiel em Maringá, todos acompanharam as músicas e pediram suas preferidas. Tiago Inforzato, o “Lobão”, baixista da banda falou sobre a expectativa do lançamento do primeiro CD, que está recebendo os “retoques” finais e com planos para ser lançado em junho. Agora, é só esperar eles novamente por aqui, para a divulgação desse trabalho, ansiosamente esperado pelos “seguidores” da banda.

terça-feira, maio 19, 2009

Programa Garagem # 6 (2009)



Trilha: Pública "Como num filme sem um fim"
Primeira música: Quarto das armas

Fim do verão com músicas veranistas

The Dead Rocks "Tutankamon"
Os Pazuzus "There´s A Pazuzu In My Garage"
Mombojó "Faca"

Tortillhas de Merengue

Coquetel Acapulco "Um buraco chamado Acapulco"
Bois de Gerião "Dia de sábado"
Atomic Nachos "The abbolished yetti"


Lançamentos da Monstro Discos

MQN "Brakin' Crystal Stones"
Black Drawing Chalks "Legs don't lie"
Bang Bang Babies "Love and Bullets"

Para o Chicomania 2009

Terminal Guadalupe
Daniel Lopes "Interior"
Rafael Ota "Inevitável"

Programa Garagem # 5 (2009)




Trilha: Rafael Sonic "Soturno"
Primeira Música: Em cima do muro

A música independente está bombando de novidades

Mordida - Tapete Molhado
Móveis Coloniais de Acaju- O Tempo
Frank Jorge- Elvis
Discos injustiçados

Graforréia Xilarmonica - Meus dois amigos
Canastra (Chega de falsas promessas)- Motivo de chacota
Superguidis (Amarga Sinfonia do Superstar)- 6 anos


Sexta Feira 13

Sick Sick Siners- Vodoo Queen
Os Baratas tontas – Quem Não Ama Mata
Kães Vadius - Homem Lagarto
Bandas Festival PUB

Antídoto – Dia da Revolução
Brazilian Cajuns – Cavalo Chamado Cavalo
Hiroshima me Devora – Prelúdio

quinta-feira, maio 07, 2009

Programa Garagem # 4


Trilha: The Cockroaches
Primeira Música: Marcha tanga frouxa
1º Bloco:
"Homenagem à Thiago Soares"
Stuart: Anti-herói barriga verde
Charme Chulo: A Beleza e a dor d'alma
Boni Frate: A dança da mosca dragão
2º Bloco:
"Escolha da banda Cockroaches"
Ted Gugu e Os Espanta Neném- Como você engordou
Brian Oblivion e Seus Raios Catódicos- Comanche
Família Palim- O grande irmão
Entrevista com The Cockroaches

terça-feira, maio 05, 2009

Falando em Inimitável

Texto e foto: Lizandra Gomes

Na última sexta-feira compareci no Play House Studio, onde estava rolando o ensaio da banda "A Inimitável Fábrica de Jipes", para conversar com o Rafael Souza sobre um esquema bem legal.

Na verdade o que está acontecento é que a banda foi convidada para tocar no projeto Super Nova, no SESC Vila Mariana em São Paulo. O projeto tem a intenção de descobrir bandas em ascensão, e o convite para a "Inimitável" surgiu porque o Rafa, vocalista da banda, mandou os dois CD's que eles têm gravados para o pessoal do SESC, que por fim analisaram e chamaram os caras para tocarem lá no próximo dia 22, a partir das 20h30, com preços diversos e acessíveis.

"A Inimitável Fábrica de Jipes" é uma das bandas mais antigas de Maringá e sempre leva o nome do rock daqui para vários lugares do país.“Esse show é um marco para o rock maringaense, nenhuma outra banda já participou de um projeto tão grande e sério como Super Nova”, conta Souza.

O espetáculo será mesmo uma grande oportunidade de demonstrar que Maringá também produz música própria, pois o show com 1h15 de duração vai contar com a participação do dramaturgo Mário Bortolotto (autor da peça "Nossa vida não vale um Chevrolet).

No repertório vai ter músicas dos dois CD's ("O dia em que seremos todos felizes" e "Canções despedaçadas para juntar os cacos") e três músicas novas, portanto a intenção dos rapazes (Rafael Souza, Igor Grande, Ricardo Herrera e Fernando Duran) é grvar um DVD nesse show, por isso até o Stone da Jay Pee vai acompanhá-los nessa viagem para dar uma assistência técnica no som.

Além da presença do Stone, a "Inimitável Fábrica de Jipes" contratou um empresário, Sérgio Takao (da Tas Eventos), não só pela exigência do Super Nova, mas também porque já havia surgido a necessidade. E a banda ainda está convidando quem quiser assistir o show, para viajarem juntos no microônibus que eles estão alugando. Mais informações o Rafa Souza poderá esclarecer, é só entrar no site deles.

Programa Garagem #3 (2009)

Trilha: A Inimitável Fábrica de Jipes
Música: "Sindrome de Estocolmo"

"Escolhas de Rafael Souza"

- Aerocirco
- Pullovers
- Cascadura
"Festival Psicodália"

- Gato Preto- "Homo tudo Sapiens"
- Seres Inteligiveis Vindos do Hiperurani- "Seja bem vindo quem vai
- Trem Fantasma- "De fato"


Entrevista com Rafael Souza d'A Inimitável Fábrica de Jipes

segunda-feira, maio 04, 2009

Se quer que as coisas funcionem, faça você mesmo

Peço desculpas à todos que me cobraram a atualização dos programas no podcast, mas problemas com estagiários ocupados (que eram os responsáveis por essa função), companheiros de programa defasados no quesito internet e minhas ocupações na rádio, com a faculdade e outros projetos que tenho impediram que o blog fosse atualizado.

Enfim, acredito que até o meio da próxima semana o blog/podcast vai estar acompanhado a atualização do programa, pois vou postar um programa atrasado por dia.
Então aí vai o segundo programa Garagem de 2009.


Trilha: Rafael Castro
Primeira Música: Fotocópia
PRIMEIRA PARTE

Sobre a T.Recs (Músicas escolhidas pelo organizador da festa)
Mordida-"Tokyo"
Droogies-"Streep Striper"
Superguidis- "Ainda sem nome"
Obs.: Todo mundo que curte rock e tem orkut já sabe, mas na próxima quinta-feira tem a segund edição da T. Recs no Divinyl a partir das 23 horas.

Gente inteligente ouvindo a gente
Borderlinez- "Ode ao tempo"
The Name- "Can you dance boy?"
El Mato a un policia motorizado- música desconhecida

SEGUNDA PARTE

Bandas de Umuarama que a Mari Ferré escolheu
Nevilton- "Nas esquinas de Umuarama"
Joke Box- "Meio centavo"
Tereza Solidão- "Amanhã ou depois"

"Já ouviu essa música?"
Delitus- "Eu errei"
Anacronica- "Eles me querem assim"
Rafael Sonic- "Arrumando a casa"

segunda-feira, abril 27, 2009

A expectativa foi maior

Fotos: Ricardo "Xico Wood"
Texto: Lizandra Gomes

Um dos shows mais esperados do ano no meio alternativo já aconteceu, Júpiter Maçã finalmente veio à Maringá levando um público considerável ao Tribos no dia 18 de abril.
Antes do show tive o prazer de conversar com ele numa entrevista que vai ao ar nessa quinta-feira às 23 horas (você poderá ouvir pelo site da radio ou sintonizar 94.3FM). Vale ressaltar que durante a entrevista foi possível perceber que o pouco tempo que ficou parado fez muito bem a ele, já que elegância foi a primeira impressão que me passou. Mas quando perguntei sobre essa nova era de shows que ele está fazendo (pós-rehab) ele disse, com todo seu sotaque gaúcho misturado com os anos que morou em “London”, que o show passaria por todas as suas fases, tocando todos os “hits” de sua carreira e ainda finalizou com “Vai ser um show exciting”.

Pois bem, não tão elegante quanto na entrevista, vestindo uma blusinha preta agarradinha mostrando uma pancinha saliente, um coturno preto e um chapéu do estilo cartola, Júpiter Maçã chegou no bar entre uma e meia ou uma e cinqüenta da madrugada. Acompanhado de sua banda (de peso), com Thunderbird, Astronauta Pinguim, Dustan Galas e Felipe Maia, ele começou o show com a música “Querida Superhist x Mister Frog”, o que animou o público.

Aliás, um dia antes, dia 17 de abril ele fez um show em Londrina inaugurando uma casa noturna, e alguns fãs que assistiram o show de lá também vieram agitar no Tribos e durante a apresentação eles gritavam e cantavam incansavelmente músicas do Cascavelletes e TNT (primeiras bandas que o Júpiter participou, não exatamente nessa ordem). Muito bem humorado, (ou não) ele apenas respondeu “Vejo que tem alguns fãs de Cascavelletes aqui”.

Mas voltando ao show, quem esperava um “Sétima Efervescencia” (primeiro disco solo dele) só pode desfrutar desse momento quando tocou “Lugar do Caralho” (música do Júpiter eternizada por Raul Seixas), “Miss Lexotan 6 mg” e finalizou o show com “Essência Interior”. O resto do show foi intercalado com as músicas bossa-nova eletrônica do “Plastic Soda” (disco lançado em 1999), do último disco dele o “Uma Tarde na Fruteira” (lançado no Brasil final do ano passado) que eu me lembre ele tocou apenas “A marchinha psicótica do Dr. Soup”, o hit do seu último disco.

Pois bem, no final do show ouvi muitas críticas a respeito da performance de Júpiter no palco, já que ele não foi tão performático quanto era de costume ver nos shows espalhados pelo You Tube. Sua performance foi “simpática” porém simples, fez o que devia fazer, conversou levemente com o público, tocou as músicas que quis e foi embora.

quinta-feira, abril 16, 2009

Novidades e Júpiter Maça

Hoje no Garagem estréia um novo quadro. À partir desse programa Flávio Silva, da Sonic Flower Club estréia seu quadro "Momento Sonic Flower", com informações e a sua opinião sobre o independente nacional.
Não percam hoje (quinta-feira) às 23 horas, com reprise sábado às 17 horas e segundas às 18 horas, na RUC 94.3 FM ou on line pelo site da rádio.

E falando em Sonic Flower, é sempre bom lembrar, nesse sábado tem a lenda do independente nacional, Júpiter Maçã, a partir das 23 horas no Tribos. Eu vou!

Um beijo, encontro vocês lá (no programa e no show).

sexta-feira, abril 03, 2009

Isso sim é punk

Bendito o dia em que eu estava na rádio (94.3FM) e esbarrei com dois rapazes. Logo o coordenador da rádio, Elias Gomes de Paula, a voz, veio falar comigo “Lizandra, esses dois rapazes têm uma banda, dá uma olhada no MySpace deles”.
Sempre que alguém me indica uma banda tenho duas sensações, fico curiosa e ao mesmo tempo desconfiada, fico imaginando “Será que isso presta?!”, e na maioria das vezes tenho muito azar, já ouvi muita coisa ruim na vida. Então, quando cheguei em casa fui ouvir a banda que esteve na rádio naquele dia e para a minha surpresa exceções realmente acontecem, estou falando dos maringaenses do “Ted Gugu e Os Espanta Neném”.
A banda existe a mais de três anos, é formada por quatro maringaenses: Josimar (vocal), Domingos(baixo), Rafaele(bateria) e Rodrigo (guitarra). E juntos eles formam uma das melhores bandas de punk rock nacional que eu já ouvi na vida.

Acredito que pra fazer música você deve valorizar as pequenas coisas que acontecem ao seu redor, e isso com certeza esses quatro meninos sabem fazer, em primeiro lugar pela história do nome da banda. Em uma rixa de bairro um certo garoto chamado Ted Gugu pichou em um portão do bairro ‘inimigo’ a frase ameaçadora “Ted Gugu e Os Espanta Neném”, ou seja, o tal Ted Gugu montou uma gangue para espantar o adversário, Neném. Quando os rapazes viram isso prometeram que assim que formassem uma banda, seria batizada com essa frase.

Outro ponto forte da banda são as letras sarcásticas, que tratam de forma bem humorada algumas questões sociais e conflitos pessoais, como frustrações, vingança, pulverização do sexo pela sociedade, entre outros motivos que compõem as letras das canções da demo que os rapazes lançaram ano passado, a “Berçário para lunáticos”.

O último trabalho do “Ted Gugu e Os Espanta Neném” é o single “Eu sei Dirigir”. A música lançada virtualmente é uma brincadeira com jovens que pegam o carro escondido dos pais.
Bom, não tem o que comentar, o rock deles é puro, simples, e punk. Eu que já assisti um show deles sei que punk é a palavra de ordem.
M
as se quiser conferir o som deles antes pra cantar as músicas junto e bem alto, é só acessar o MySpace deles .

domingo, março 15, 2009

Festa para animar o seu meio de semana


Galera, pra quem tava sentindo falta de rock no meio da semana, dia 19 de março vai rolar a 1ª edição da T.RECS.

Alguns amigos, sedentos por rock de "boate", cansados da falta de opções em Maringá prometem que essa festa vai relembrar os bons tempos das Sonics de quinta no Tribos velho.


Quanto ao som, pode ir bem animado! Com certeza você vai ouvir muita coisa legal e se acabar na pistinha xadrez do D-Vinyl.

O bar vai abrir às 21h. Aproveitem e cheguem cedo porque até as 23h são r$5 e depois o preço sobe pra r$7.
Eu vou, e vocês?

sexta-feira, março 13, 2009

Aqui tem muito rock and roll

Texto: Mariana Ferré
Fotos: Divulgação

Para quem decidiu sair no sábado, 07 de março, e não compareceu ao Pub Fiction, perdeu uma noite movida pelo rock and roll. O 1° Concurso de Bandas com Composições Próprias, organizado por Natan, dono do bar, movimentou a casa como um bom show de rock deve fazer, apesar de ter havido alguns problemas no som.

O esquema de votação foi voto popular, cada pessoa recebeu um papel na entrada, com o nome de todas as bandas e o espaço para as notas, que iam de 3,0 a 10,0. O prêmio para o 1° colocado é de R$ 250 e para o 2° R$ 100. Natan disse que gostaria de ter dado um prêmio melhor, mas que nenhuma das lojas que ele pediu apoio aceitou contribuir.

Foram 16 bandas com estilos bem variados, cada banda teve 20 minutos no total para se apresentar, 15 minutos para se arrumar e cinco para tocar uma música.

Porém, nenhuma delas ficaram em apenas uma música, as que tiveram maior aceitação do público chegaram a tocar três ou até mais. As bandas maringaenses que se apresentaram foram:Flyer, Black Card, Serena, Mindwall, Hiroshima me Devora, Cash in Flowers, D_tubus Rock, Primórdios, Kyrie, Let’s Rock, Quarentine e ainda Tente Mudar o Amanhã e Brazilian Cajuns de Londrina, Revelia de São José do Ivaí, Antídoto de Palmas e Yoga de Campo Mourão.
Apesar de todas as bandas terem feito um ótimo show, algumas em especial, merecem um destaque devido ao bom som, a boa presença de palco e ao estilo único que mostraram.

Entre elas, a banda maringaense Black Card formada há 5 anos por Mauricio (Vocal, guitarra e trompete), Guilherme (Guitarra e vocal), Allan (Bateria), Aurélio (Baixo) e Herculanum (trompete e vocal), ela tem um estilo hardcore/ska, que lembra um pouco de Dead Fish e Bad Religion. A banda teve alguns problemas de som na primeira música, mas depois mostraram que não estavam ali só de passagem, levantaram o público com ‘Viajando com Ari’ e para a surpresa geral o vocalista tirou um trompete, sabe se lá de onde, e deixou todos de queixo caído. O som ficou ótimo, a galera ficou maluca. Eles se tornaram fortes candidatos para ganhar o concurso, o trompete entrou na hora certa e eles mandaram muito bem. Para conhecer melhor:
http://myspace.com/bandablackcard

A banda vinda de São José do Ivaí, Revelia, não deixou ninguém parado. Formada por Colai Frez (bateria), Gui Lopes (vocal), Leandro Regattieri (guitarra) e Virgilio Borges (baixo), eles têm um estilo próprio com suas críticas à política e ao país. Estão na linha do estilo da banda Faichecleres, misturado com rock anos 80. O vocalista, com uma dançinha pra lá de irreverente, conquistou algumas fãs por aqui. Com a música ‘Sistema’, que faz uma forte crítica aos políticos, o pessoal aprovou nos gritos e pulos e no fim tinha gente cantando o refrão ‘a gente quer tocar no Distrito Federal, já que a festa rola solta no Planalto Central’ é eles tem futuro. Entrem em contato:
http://bandasdegaragem.com.br/revelia



A banda Antídoto, de Palmas, formada por Leandro Scalcon (guitarra e voz), Luis Fernando Rankel (baixo), Miriam Argenta (violoncelo) e Bruno Alves (bateria), merece um destaque especial, pois lançaram seu primeiro CD em janeiro e o melhor, distribuiram para a galera, eles têm um diferencial, Miriam, com seu violoncelo deu um toque feminino nesse grupo. Com influências de hardcore, em especial Bad Religion, a banda é indescritível e de fácil acesso com comunidade no orkut, myspace e vídeo no youtube. Acessem: 
http://palcomp3.cifraclub.terra.com.br/Antidotopalmas/

Agora sem querer desmerecer as outras bandas, mas irei comentar sobre uma em especial que foi a que mais mexeu com a galera, a que mostrou um rock diferente, a que enlouqueceu o público. A banda Brazilian Cajuns, de Londrina, formada por Sinner Jack (Vocal), Herbie Nelson (guitarra), Billy Boy (bateria), Dirty Joe (gaita) Kinky Lawless (violão) e Kid Step Bill (contra baixo), veio com suas influências de Johnny Cash, Bob Dylan, Ernest Tubb entre outros. Caracterizados estilo faroeste, com direito a bota, chapéu, fivela e até lenços amarrados no pescoço, a banda chamou atenção desde a hora em que chegou ao local. Todos estavam curiosos para saber o que aquela banda iria aprontar e quando finalmente tocaram a música ‘Um cavalo chamado cavalo’ a galera foi ao delírio. Foi a banda que ficou mais tempo no palco, tocaram sete músicas e mais algumas após o término do concurso. O vocalista com uma voz inconfundível, o batera tocando em pé e todos animados, foi o que marcou essa apresentação. Com um estilo rural misturado com a energia dos roqueiros essa banda ainda vai dar o que falar. Acessem o my space deles, vai valer a pena:
http://myspace.com/braziliancajunssouthernrebels

Como diria o pai do rock brasileiro, Raul Seixas: “É rock, é um toque, é forte!!”

domingo, março 08, 2009

Programa Garagem #1 (2009)


Trilha: Ted Gugu e os Espanta Neném
Primeira Música: "Eu Sei Dirigir"


PRIMEIRA PARTE

"Dicas de Gaioto"

- Américo Cardoso
- Mixtape
- Koti e os Penitentes

"Bandas mais Esperadas do Ano"

- Pública - Bicicleta
- Vanguart - Just To See The Blue Eyes See
- Júpiter Maçã - Canção para Durmir


SEGUNDA PARTE

Entrevista com Ted Gugu e os Espanta Neném

Clique aqui para ouvir a primeira parte
E aqui para ouvir a segunda parte

sexta-feira, março 06, 2009

Novos rumos para Nevilton





A banda cheia de simpatia, Nevilton, de Umuarama, ganhadora do prêmio de melhor banda de Maringá e região do Sonic Flower 2008, esta prestes a gravar o seu primeiro CD, com 12 musicas próprias, eles estão confiantes de que agora a banda vai ganhar um reconhecimento, quem sabe nacional. O que não é difícil, pois com suas influências de indie rock e bossa nova, dançantes estilo Modest Mouse, essa mistura toda forma como dizem por ai ‘um indie rock abrasileirado’ e eles vem agradando o publico, que sempre é fiel aos shows da banda.

Formada por Nevilton de Alencar (guitarra e vocal); Tiago Inforzato (baixo) e Fernando Livoni (bateria) têm quase dois anos de formação e vêm ganhando cada vez mais espaço na cena do rock independente.

A recente composição de Tom é um pouco diferente das outras musicas dele e com uma parceria pra lá de especial de Luanna Belini, ‘Nas esquinas de Umuarama’ vem com um estilo meio rock rural, juntando o sertanejo, rock e mpb que rola na cidade. “É a mistura de umas guitarras de blues e moda de viola” completou Tiago.

A banda ganhou reconhecimento do publico de fora por meio das musicas que soltaram pela internet e pelos festivais que participaram. As pessoas escutam, gostam e entram em contato, agendam shows e é por essa linha que eles chegaram ao sonho da maioria das bandas de garagem, a gravação do primeiro CD. Foram para São Paulo na madrugada de sábado para domingo (28 de fevereiro) e vão ficar por lá essa semana trabalhando em cima da gravação, no estúdio YB. “Acho que só as doze musicas vão fazer sucesso.” Brincou Nevilton bem confiante. O que não é de se duvidar, sempre com suas próprias composições a banda é um espelho para outras de Umuarama.
Esperamos que eles voltem de ‘férias’ com toda a energia para a divulgação do CD.

Agora é só aguardar para saber o resultado desse trabalho, que com certeza não vai decepcionar.

Acessem o site da banda para conferir a agenda e conhecer suas musicas: http://nevilton.com.br/.




Por Mariana Ferré

quinta-feira, fevereiro 26, 2009

O Carnaval do Rock

Mesmo após o Carnaval, o Programa Garagem deixa suas dicas para uma folia mais produtiva.

Início do ano, mentes preguiçosas, festas e mais festas. Este é o carnaval, prato típico brasileiro indispensável no banquete de imagens pré-fabricadas que os gringos têm de nosso país. Mas, não se engane, nem só de batucadas vive a festa. Em terras carnavalescas, o rock também samba.

Para muitos, é de se estranhar, mas cidades consideradas capitais da folia são redutos de grandes bandas e artistas com talentos únicos. Vejam só: em Olinda, Pernambuco, podemos trocar o frevo por China, mistura do sentimentalismo da jovem guarda, gritos enlouquecidos e sorte, muita sorte.
Não é qualquer um que tem o apoio de duas instituições como China tem. MTV e Roberto Carlos, pilares de uma ascensão no cenário nacional. A primeira, além de ser parceira no lançamento do CD e DVD “Sintonizando Recife”, vem o adotando como novo queridinho da casa. Vinhetas e programas estrelados por ele são freqüentes. O rei, por sua vez, o serve de inspiração e comparação. Para muitos, o pernambucano canta da mesma forma que Roberto, e, sendo assim, há de se convir: não precisa-se de mais nada quando se tem a voz real.

Mais além, na Ba
hia, trocaremos também os orixás, abadás, acarajés, e tudo mais, por Cascadura. Em Salvador, a banda já constrói uma história de 17 anos, 4 cds lançados e muito respeito por todo o Brasil, sendo inclusive freqüentadora assídua de programas televisivos. Apesar do som dos soteropolitanos ter influência country e indie, ele pode ser enquadrado entre um dos bons pop/rock nacional, e também é uma ótima pedida para o feriado.

Por fim, como não p
oderia faltar, chegamos ao Rio de Janeiro. Lá, poderia citar diversos e diversos artistas
com qualidade sonora acima da média, mas, como o samba o é por lá, citarei alguém famoso, reconhecido e sacana. Nada contra Marcelo Camelo, aliás, sua música é boa demais. Também, o que ele faz fora da música pouco me importa. Entenda-me, não troque seu carnaval por pegas pedófilos, sim o troque por uma bela obra de arte que é o recém-lançado disco do ex-hermano, “Sou”. Que disco! Melodias lindas, letras bem pensadas e muito sentimento fazem do CD um dos melhores lançados na cena em 2008, senão o melhor.

Ficam aí minh
as sugestões. Acredito que uma guitarra em punho sempre será o melhor objeto para se pular carnaval, porém, o que entra em sua avenida, amigão, é de sua escolha e problema. Faça bom proveito.

Por Erick Gimenes