Texto: Thiago Soares
Quarta-feira, dia 9 de maio. Frio do caralho. Flávio Silva e sua Sonic Flower Club apresentaram: Forgotten Boys, Chernobils e as famosas discotecagens “indies”. Um público totalmente diferenciado: emo, indie, metaleiro e até um tiozão que no meio do show do Forgotten virou pra mim com uma cara de desprezo e perguntou: "esse que é o Forgotten?".
Ficaria difícil o Chernobils fazer um show ruim, afinal, o CD lançado no começo do ano é fantástico. Porém, senti um pouco de desânimo na banda. Talvez por causa do frio que congelava todos que estavam presentes, ou então, eu que me surpreendi demais com o último show. Aquilo, sim, foi insano. Mas mesmo sem muita presença de palco, o show foi bom. Colocou a galera pra se mexer, as meninas pra pular e o Forgotten pra esquentar.
Os caras do Forgotten, no entanto, fizeram um show bem parecido com o último. Quase o mesmo repertório. Mais uma vez eles não tocaram nenhuma das músicas em português, apesar dos vários pedidos. Também teve as mesmas rodinhas de gente se batendo e as mesmas meninas irritadas com essas rodinhas. A única diferença foi que dessa vez não rolou o spray de pimenta.
O show, como sempre, foi bom. O som, como sempre, foi alto. O único comentário da banda para o público, além dos “obrigado”, foi uma pergunta de Gustavo: “Quantos anos Maringá tá fazendo?” Depois dedicaram "Watching Over You" à cidade.
Depois do show do Forgotten, quem continuou no bar, teve duas surpresas. A primeira foi a discotecagem de Marcito, que colocou muita gente pra dançar ao som de Spice Girls. A segunda surpresa foi a “apimentada” que os Forgotten Boys deram. Por volta das 4 da manhã, arrumaram briga com um cara que estava no bar.
Mas tudo se resolveu com uma expulsão e algumas cervejas.