Esse é o novo quadro do nosso estimado blog. Toda semana eu, Lizandra Gomes, postarei e comentarei pra você um vídeo da minha escolha, claro que relacionado ao mundo independente musical.
Na semana passada um dos blocos do programa, foi sobre a estréia do clipe dos curitibanos do Cacofônicos, com a música “É o que eu diria”.
A música é mod. Um mod meio pop, se é que isso existe, mas é legal de ouvir, é bem bonitinha e me agrada os ouvidos.
Quanto ao clipe, o que comentar?
Em primeiro, parabéns para Juliana Brigano (de acordo com os créditos) pela produção. Os discos de contraste com a parede vermelha, os cartazes de bandas clássicas, a vitrola, o vinil do Little Richard, o despertador antigo e o figurino, estão tudo em perfeita harmonia com a banda e com o ator Frede Taques.
Frede Taques é uma revelação na frente das câmeras, já que, como meu amigo pessoal, sei que seu talento na verdade é atrás delas. E seu personagem está muito bem encarnado, já que todo mod tem mania de se achar garanhão.
Mas voltando ao vídeo, quando vejo um clipe com historinhas, geralmente elas representam a musica, e me desculpe Cacofônicos, mas achei que a historinha da música e a do clipe não casam.
TRÊS CENTAVOS acústico @ CHAPLIN Banda: Três Centavos (acústico) Local: Chaplin Snooker Bar (av. Irmãos Pereira, em frente à Carajás) Horário: 22h 30 Investimento: r$1
HIDROFONES, DON RAMON & AMNÉSIA Bandas: Hidrofones | Don Ramon | Amnésia (côver de Silverchair) Local: Pub Fiction Bar (av. Rio Branco, 485) Horário: 23h Investimento: r$5 (meninas) | r$7,5 (meninos)
HANGAR - The Conviction Tour Banda: Hangar Local: Tribo's Bar (av. Cerro Azul, 628) Horário: 22h Investimento: r$15
"Bandas Que é Difícil Achar Uma Música Que Passe Pela Nossa Censura" - Faichecleres - "Cafajeste" - Júpiter Maça - "Eu e Minha Ex" - Tequila Baby - "Seja Com o Sol, Seja Com a Lua"
"Projetos solo MPB/POP" - João Vidotti - "Cena 32" - Paulinho Shoffen – "Do Balacobaco" - Daniel Lopes – "Ampulheta"
Clique aqui para ouvir a primeira parte do programa E aqui para ouvir a segunda
Na última sexta (6) foi a estréia da mais nova banda maringaense “Hiroshima Me Devora” que conta dois ex-integrantes do Elven, mais a baixista da extinta Serena e mais um cara que eu não sei quem é. É importante, antes de tudo, dizer que o bar lotou. Há tempos não via o Pub Fiction tão cheio. Uma galera mesmo compareceu, gritou, dançou, cantou e tudo mais.
Os integrantes do Elven levam para a nova banda as coisas boas que tinham antes, como as plaquinhas, as piadas e é claro, o clássico, dessa vez sem explosivos, “O Palhaço” (e aquela das prostitutas?). Picelli, prometeu mas não dançou como no show do Charme Chulo. Quanto aos vocais, ele mandou bem, segurou a onda. Surpreendeu.
Mas, de uma forma geral, a banda foi, um tanto quanto, frustrante. Não pela qualidade em si, o Hiroshima já ta mandando bem, a galera já ta entrosada e tudo mais, o problema está nos covers. A banda atira pra tudo quanto é lado. Rolou cover de Weezer, Belle and Sebastian, Weezer, Pixies, Mutantes (Jorge Ben?), Weezer, The Cure, Zero Bhala e sei lá mais o que, além de Weezer. Nada contra as bandas citadas também, eu, provavelmente, escuto todas elas, ali, uma vez ou outra. O lance é que não tem uma linha. Pra piorar, as músicas próprias (umas quatro ou cinco tocadas durante toda a noite) não se parecem, ou ao menos lembram, com nenhuma das outras tocadas. Talvez faltou perceber que nem sempre o que eles escutam é uma influência.
Mas como já disse, o show é bacana. Vale à pena conferir.
O show do Artic Donkeys, banda cover de Artic Monkeys (sacou o trocadilho, amigão?!) eu não vi. Nunca gostei de banda cover. Esses dias, em uma das muitas discussões sobre o assunto, que rola ou já rolaram por aqui, um cara comparou uma banda cover com um disco-coletânea. “Só as melhores, pra curtir seu artista preferido do começo ao fim”. No caso dele, eu dou um desconto, afinal, ele toca em uma banda cover de Rolling Stones. São décadas de estrada, discos e mais discos pra selecionar seu repertório. Mas e quando a banda, como nesse caso, tem dois disquinhos e alguns meros anos de existência?!
"Festival Bananada de Goiânia" - Diego de Moraes e o Sindicado - "Desculpe-me Mas Vou Cantar em Português" - MQN - "Cobra" - Bad Lucky Charmers - "Drama Queen"
"Bandas Novas" - Nuvens - "A Redenção da Bicicleta" - Moço Velho - "Dissolver-se" - Virgo - "Somos Nós"
Texto: Thiago Soares Foto: se alguém tiver, manda ae: programagaragem@yahoo.com.br Vídeo: Galera do JackUss (é isso certo?)
Frio e chuva deram inicio ao show duplo do Rock Rocket em Maringá. Na primeira noite a banda fez apenas covers de Ramones. Eu não fui, mas disseram que foi bom. Afinal, só pelas promoções que rolou na parada já valia a pena. (convites pros dois dias mais o CD novo da banda por r$20. Sensacional!)
A segunda noite tinha além do Rock Rocket, as bandas paranaenses Stoned Beavers (Mgá) e New Ones (Ldna). Mas o melhor de tudo mesmo, foi o metaleiro que estava no meu lado durante o show. Puta cara engraçado! (espero que ele não leia isso).
O Stoned Beavers abriu o show. Começou bem, estão mandando bem como sempre. Pegada punk e um repertório bom. O diferencial dessa vez foi o baixista do Rock Rocket que tocou uma música com eles e o baixista do New Ones que foi o maestro da banda. O cara ficava na frente do palco fazendo movimentos esdrúxulos para a banda, figuraça, curtiu as músicas pra valer, devia ta bem loco (ainda mais depois do que fez no final do show do New Ones).
O show do New Ones começou meio parado por parte do público, a banda mesmo (que tem puta pegada e presença de palco) tentou desde a primeira música animar geral. Foi rolar mesmo depois da quarta ou quinta música.
Nisso, o metaleiro e seu camaradinha com a camiseta do Nirvana já estavam do meu lado gritando em todo final de música “Toca logo, porra!” ou “Toca, caraio!” ou ainda, no ápice de seus gritos agudos, “Metal!”.
Bom, o show do New Ones é bom. Os caras tem um som bem feito, cheio de guitarras e pegada rock’n roll. Os refrões são grudentos, bem pop. a presença de palco (como já disse) é boa. Algo que chama mesmo a atenção. O problema é que às vezes aparenta ser um pouco exagerada, como no final do show, por exemplo, que o baixista enfiou sem instrumento no teto do bar. Mas é presença. O New Ones lança um CD (ainda esse ano?!) pela monstro. Provavelmente vai ter uma repercussão boa, principalmente se a galera for ver o show dos caras.
Quem fechou a noite, ou pelo menos deveria fechar, era o Rock Rocket que fez um bom show revezando no seu repertório músicas do primeiro e do segundo disco (que por sinal ficou bem legal). A galera curtiu mesmo o show deles em Maringá, como sempre compareceram em peso e agitaram bastante. A ponto dos seguranças terem muito trabalho pra manter a galera no limite da sanidade. (Várias minas subiram no palco e tiveram tentativas frustradas de mosh, hilário). Mas a melhor parte do show mesmo são os comentários do Alan lá atrás, na bateria. Alguém lembra o que ele disse pra mina que subiu no palco e fez um mini-discurso sobre opressão e shows de rock?
Quando o show do Rock Rocket acabou, alguns integrantes do New Ones subiram de volta no palco e tocaram umas músicas com o Rock Rocket. Depois ainda, o Rock Rocket mandou vários Ramones de brinde para a galera que não pode ir na primeira noite.