domingo, maio 18, 2008

Dois ingressos, três CDs, duas camisetas, cinco cervejas

Texto: Thiago Soares
Fotos: Jorge Mariano

Pela quarta vez em Maringá, o Charme Chulo fez um show sensacional! Mas sobre isso, falamos no final.

Abrir um show pro Charme Chulo não é uma tarefa fácil. A presença de palco, sinceridade e qualidade são marcas avassaladoras dos curitibanos. Não da pra subir no palco antes deles, ficar parado e cantarolar qualquer merdinha.

Aqui em Maringá, a noite começou com o show da banda de Umuarama, Nevilton (e Os Alencares), que foram incumbidos da difícil tarefa de alegrar o público enquanto o Charme Chulo não vinha. Nevilton, seus companheiros de banda e seu tênis circense (eu disse que ia usar isso na resenha) alegraram a todos com suas belas canções sempre muito bem executadas. A presença de palco do próprio Nevilton, também é algo do qual se deve tirar o chapéu. Seus pulos inconseqüentes são marca registrada, assim como suas viagens psicodélicas no meio das canções.



Tanto nas músicas novas, quanto nas velhas e até nos improvisos (e às vezes nos pulinhos de Nevilton e Lobão), a banda é sempre muito bem entrosada. Algo bonito e gostoso de ver e ouvir.

Bom, resumindo, o Nevilton fez tudo o que dava pra fazer. Animou, alegrou e botou a galera pra cantar e dançar. Os CDs que foram distribuídos gratuitamente na ponta do palco, se esgotaram em 30 segundos após o anuncio do vocalista. Se você ficou sem o seu, mande um e-mail pro Garagem e nós te damos um.



Quanto ao Charme Chulo, já é até chato falar. O show dos caras é impecável. A presença de palco do Igor, mais a alegria e sinceridade que os caras transmitem ao tocar em Maringá é formidável.

Com um repertório prolongado, envolvendo músicas do primeiro disco, mais as duas novas do CD ao vivo e mais duas do EP, o Charme Chulo transformou a noite de muita gente.


Vale a pena também comentar o “karaokê” que rolou no final. Subiu o Picelli e mais um fita que eu não faço a mínima idéia de quem seja e cantaram “Mazzaropi Incriminado”. Destaque pro Picelli que dançou mais do que cantou em cima do palco (será que na nova banda dele, ele dança?!). O outro fita não sabia nem a letra da música (provavelmente ele até sabia, mas na hora não rolou).


Bom, de qualquer forma, foi divertido a participação dos dois, e claro, os shows, sensacionais! Um parabéns a Flávio Silva e sua Sonic Flower Club, que esse ano ta fazendo tudo e mais um pouco nessa cidade.


Falando nisso, fiquei devendo uma resenha do show do Canastra. Aí vai então:

Gabriel do Roque Navajo “surfou” na galera.





Fabulous Bandits é criativa e inovadora fazendo coisa velha. Quase roubou a noite.





E Canastra, sem palavras. Um dos melhores shows que vi na minha vida!