Fotos: Jorge Mariano
[primeiro dia, sexta]
Primeiro dia do festival Sonic Flower Club, organizado em parceria com o Programa Credencial contou com a presença de cinco bandas. A atração principal da noite era o Ludov. O público compareceu, o som tava meia boca e a bebida como sempre na velvet, tava cara.
O festival começou com a banda Stoned Beavers, aqui da cidade mesmo. O Stoned Beavers entrou com tudo e surpreendeu muita gente. Apesar de alguns problemas com os microfones da bateria, o show seguiu numa boa e impressionou quase todo o público(“quase” porque sempre tem um cabaço que não sabe o que é bom). Influenciados por Stooges, MC5, HeartBreakers, e a galera dessa época, o Stonesd Beavers abriu em grande estilo a noite, um verdadeiro show de punk 77, com pitadinhas de rock cinquentista. Com certeza a revelação da cidade nesse ano.
Quem entrou depois foi o Havana 55, banda maringaense velha conhecida do público. O Havana como sempre fez um grande show, mandaram algumas músicas velhas, outras do mini-cd lançado esse ano e fizeram a galera cantar junto quase tudo. Um dos melhores shows do primeiro dia do festival.
Depois foi a vez do Slames, banda de Rolândia, que por onde passa sai criando fãs. O som dos caras impressiona muito, tudo muito bem tocado e com uma sincronia absurda, destaque pro baixista que tem uma puta presença de palco.
A penúltima apresentação da noite era o Clavadistas, banda que deixou todo mundo muito curioso por ser da Argentina. O show começou e simplesmente o lugar esvaziou. Foi bem fraco o show dos caras e desanimou muita gente com seu “rock tercermundista”, o baixista manda bem, mas, não da pra entender muito qualé que é a dos figura, um rock-pop-funk-reggae que vira uma confusão chata de se ouvir. E quem fechou noite foi o Ludov com um show um tanto quanto desanimador, bom, muita gente cantou, dançou, mas sei lá. Quem roubou mesmo a noite foi as bandas maringaenses Stoned Beavers e Havana 55, sem desmerecer o Slames, claro.
A discotecagem ficou por conta de duelos travados entre Tiago Alonso e Andye Iore, nem preciso dizer que foi indie a parada.
[segundo dia, sábado]
Brilhantines, banda de Cerquilho, São Paulo foi a terceira banda do segundo dia de festival. Contrariando a opinião de algumas pessoas, eu achei bem legal o show dos caras. Eles tocam o tipo de música pra se ouvir em uma tarde de domingo, calma e bonita. Tudo muito bem feito e tocado.
Quem subiu no palco depois do Brilhanines foi o Charme Chulo. Como disse um amigo, “qualquer comentário sobre o show do Charme Chulo seria cretinice”. Eram gritos, palmas, luzes, danças e muita música. Charme Chulo conquistou os maringaenses que ainda não haviam conquistado das vezes anteriores que veio a cidade, pela sua originalidade. Mas é bem mais do que isso.