Mesmo após o Carnaval, o Programa Garagem deixa suas dicas para uma folia mais produtiva.
Início do ano, mentes preguiçosas, festas e mais festas. Este é o carnaval, prato típico brasileiro indispensável no banquete de imagens pré-fabricadas que os gringos têm de nosso país. Mas, não se engane, nem só de batucadas vive a festa. Em terras carnavalescas, o rock também samba.
Para muitos, é de se estranhar, mas cidades consideradas capitais da folia são redutos de grandes bandas e artistas com talentos únicos. Vejam só: em Olinda, Pernambuco, podemos trocar o frevo por China, mistura do sentimentalismo da jovem guarda, gritos enlouquecidos e sorte, muita sorte.
Não é qualquer um que tem o apoio de duas instituições como China tem. MTV e Roberto Carlos, pilares de uma ascensão no cenário nacional. A primeira, além de ser parceira no lançamento do CD e DVD “Sintonizando Recife”, vem o adotando como novo queridinho da casa. Vinhetas e programas estrelados por ele são freqüentes. O rei, por sua vez, o serve de inspiração e comparação. Para muitos, o pernambucano canta da mesma forma que Roberto, e, sendo assim, há de se convir: não precisa-se de mais nada quando se tem a voz real.
Mais além, na Bahia, trocaremos também os orixás, abadás, acarajés, e tudo mais, por Cascadura. Em Salvador, a banda já constrói uma história de 17 anos, 4 cds lançados e muito respeito por todo o Brasil, sendo inclusive freqüentadora assídua de programas televisivos. Apesar do som dos soteropolitanos ter influência country e indie, ele pode ser enquadrado entre um dos bons pop/rock nacional, e também é uma ótima pedida para o feriado.
Por fim, como não poderia faltar, chegamos ao Rio de Janeiro. Lá, poderia citar diversos e diversos artistas
com qualidade sonora acima da média, mas, como o samba o é por lá, citarei alguém famoso, reconhecido e sacana. Nada contra Marcelo Camelo, aliás, sua música é boa demais. Também, o que ele faz fora da música pouco me importa. Entenda-me, não troque seu carnaval por pegas pedófilos, sim o troque por uma bela obra de arte que é o recém-lançado disco do ex-hermano, “Sou”. Que disco! Melodias lindas, letras bem pensadas e muito sentimento fazem do CD um dos melhores lançados na cena em 2008, senão o melhor.
Ficam aí minhas sugestões. Acredito que uma guitarra em punho sempre será o melhor objeto para se pular carnaval, porém, o que entra em sua avenida, amigão, é de sua escolha e problema. Faça bom proveito.
Mais além, na Bahia, trocaremos também os orixás, abadás, acarajés, e tudo mais, por Cascadura. Em Salvador, a banda já constrói uma história de 17 anos, 4 cds lançados e muito respeito por todo o Brasil, sendo inclusive freqüentadora assídua de programas televisivos. Apesar do som dos soteropolitanos ter influência country e indie, ele pode ser enquadrado entre um dos bons pop/rock nacional, e também é uma ótima pedida para o feriado.
Por fim, como não poderia faltar, chegamos ao Rio de Janeiro. Lá, poderia citar diversos e diversos artistas
com qualidade sonora acima da média, mas, como o samba o é por lá, citarei alguém famoso, reconhecido e sacana. Nada contra Marcelo Camelo, aliás, sua música é boa demais. Também, o que ele faz fora da música pouco me importa. Entenda-me, não troque seu carnaval por pegas pedófilos, sim o troque por uma bela obra de arte que é o recém-lançado disco do ex-hermano, “Sou”. Que disco! Melodias lindas, letras bem pensadas e muito sentimento fazem do CD um dos melhores lançados na cena em 2008, senão o melhor.
Ficam aí minhas sugestões. Acredito que uma guitarra em punho sempre será o melhor objeto para se pular carnaval, porém, o que entra em sua avenida, amigão, é de sua escolha e problema. Faça bom proveito.
Por Erick Gimenes