Por Alexande Gaioto
Fotos por Alexandre Gaioto e Thiago Soares
Insanidade é a palavra que melhor define o “Bota Fora”, a jam das bandas maringaenses. O show contou com a presença de várias bandas como Frank The Tank, Zero Bhala, Godfather Blues, Gramofone, Elven, e A Sexta Geração da Família Palim do Norte da Turquia.
Zero Bhala deu início ao rock com seu show complexo e elaborado. Saulo dividido entre o metal e a distorção, Ben Hur com seu baixo bem trabalhado, e Guilherme Tadeu com o carisma que lhe é peculiar dividem as atenções num primeiro plano. No lado esquerdo do palco, posicionado estrategicamente na penumbra, um tecladista sinistro. Aparentemente simpático, mas sinistro. Tudo escoltado cuidadosamente pela bateria de Davi. Para Rafael Zanatta, do Frank The Tank, os caras do Zero Bhala fazem um “trabalho brilhante”.
Zero Bhala e seu rock complexo e brilhante
O Destaque do Frank The Tank vai para o cover de Kings Of Leon. Os talentosos irmãos Zanatta alcançam a perfeição nesse cover. Vale destacar também os gritos de Renan. Gritos que não desafinam. Gritos fantásticos.
Renan em seus gritos incríveis
O trio Elven fez uma breve apresentação. Alguém da galera pediu “O Palhaço”, despertando uma preocupação de Thiago Soares. Thiago questionava-se onde estariam posicionados os explosivos do Elven. Para conforto e segurança de todos nós, dessa vez não houve bombas nem confetes estourados durante a música “O Palhaço”.
Elven, dessa vez sem explosivos
Num certo momento, alguém disse: “Cara, agora é Gramofone! Vai tocar agora a melhor banda cover de Beatles de Maringá!”. Confesso que duvidei. E duvidei muito. Afinal, a banda tinha em sua formação um simpático japonês gordinho e o tão sinistro tecladista do Zero Bhala. Eu não deveria ter duvidado.
Gramofone, a melhor banda cover de Beatles de Maringá
Hassanz e Hassen Palim, representando a Família Palim, marcam a insanidade em forma de rock. Vários invasores no palco: Guilherme Tadeu (Zero Bhala), irmãos Zanatta (Frank The Tank), Saulo (Zero Bhala), e até esse que vos escreve. Isso sim é socialização musical. Lá se foram os hits: “O papa tem artrite”, “O Acre não existe, porra”, “A Burkha” e “Esse sim é um verdadeiro...” para delírio da galera, que também ganhou um microfone na frente do palco e cantava os refrões com toda empolgação. Insanidade total.
Gaioto na bateria, Saulo no baixo e Hassanz nos vocais